Nessa, a Anita tinha por volta 2 anos e meio de idade e estava me contando que seu outro irmão (filho da segunda mulher do pai) havia mordido sua perna, o Thomaz começou a chamá-la de mentirosa:
- Mentirosá, mentirosá, mentirosá!
- Thomaz, é muito feio chamar alguém de mentiroso, ela se equivocou - corrijo eu - Ele não perde tempo e começa:
- Equivocadá, equivocadá, equivocadá!
Ela muito bonitinha diz balançando a cabeça:
- Sô quivocada não, sô quivocada não.
A emenda me pareceu pior que o soneto.
ResponderExcluirBjus.
Ah Saulo, achei tão engraçado, pra ele não fez diferença alguma entre mentirosa e equivocada, palavras são palavras, o interessante reside justamente aí, quando o significado é alheio pra criança e fica somente o som.
ResponderExcluirMe lembro bem da Anita, bochechuda, dizendo quivocada não.
beijo moço!