domingo, 4 de julho de 2010

Pensa rápido

Anita aos três anos de idade aparece na sala, depois de um crise de birra braba, desde cedo já mostrava seus traços voluntariosos, minha mãe diz que ela sou eu em tudo, assim, pago pra ver:
- Vou embora, diz séria com uma trouxinha nas mãos, criança sempre fala sério.
- Ah é, você vai embora pra onde? Pergunto eu também séria.
- Vou embora, vou morar na casa do vizinho.
- Ah vai, na casa do vizinho tem cachorro... Digo eu de propósito, só pra ver a reação, já que ela tem pavor de cachorro. Ela pensa rápido e de uma praticidade incrível, me responde:
- Então, vou embora pra casa do OUTRO vizinho!

5 comentários:

  1. Nunca subestime uma criança. Elas sempre nos põe no chinelo.

    Não sou pai nem tenho a menor vontade, mas adoro as experiências de amigos. Fui professor de adolescentes por oitos anos. São inúmeras histórias; embora nem se comparem com as de mães e filhos.

    Bjus.
    Adorei a esperteza dessa niña.

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  2. Saulo, ser professor é como ser pai e mãe, vocês passam tempo pra caramba com eles nas escolas!

    beijão

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  3. Maravilhoso, estou adorando esse cantinho aqui, não é apenas divertido, mas mostra muito de humanidade, de coisas tão interiores da gente, de algo tão essencial, que se torna evidente nessas "pequenas" coisas do dia-a-dia, lindo mesmo!

    Beijos
    G

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  4. Ah, Ge, que bom que gostou! Eu queria compartilhar, a ingenuidade deles é uma coisa tão bonita. :)

    bjs

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  5. Tem muita gente que, antes de ter filhos, acha que a gente inventa essas histórias. A verdade é que só quem os tem é que sabe... rsrsrrsrs... essa história é a cara da minha filha. Quando me separei ela tinha 6 anos e meu filho, 7. Foi barra.
    Beijos.

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